Aos 2 e 3 anos de idade, no Brasil, manteve-se invicto, tendo, inclusive, vencido duas provas de Grupo em Cidade Jardim. Aos 4 anos, após uma rápida passagem pela Argentina, onde participou do Derby Nacional e do GP Carlos Pellegrini, foi mandado para os Estados Unidos, onde iria se medir contra a elite dos sprinters, milheiros e animais de meia distância. Nos EUA, as vitórias consagradoras.
Nos Estados Unidos, levantou duas provas de Grupo I (Hollywood Gold Cup e Santa Anita Handicap, ambas em 2.000 metros) e colocou-se em várias outras. Entre seus adversários, estavam nomes famosos como Cigar (recordista mundial de somas ganhas), Dare and Go, Dramatic Gold, Singspie e Bijou d’Inde.
Na Dubai World Cup de 1997, em 2.000 metros, no Hipódromo de Nad-El-Sheba, seus tempos parciais de percurso foram alucinantes. Ainda assim, só perdeu no final para o excelente Singspiel, derrotando Sandpit, Key of Luck, Formal Gold e mais sete rivais vindos de todas as partes do mundo.
Esta prova, de maior premiação do turfe mundial, em torno de US$ 3,6 milhões ao proprietário do vencedor, atrai os melhores cavalos da América e da Europa. A performance consagradora de Siphon ajudou a valorizar o cavalo brasileiro, hoje olhado com respeito por proprietários internacionais.
Siphon ingressou na reprodução, nos Estados Unidos em 1998. Entre seus filhos de primeira geração na América, destaque para Siphonic, ganhador de US$ 430 mil em prêmios, um dos líderes dos EUA em 2001 e candidato certo ao Kentucky Derby de 2002, não tivesse se acidentado num treinamento.
Siphon, no segundo semestre de 2006, esteve no Brasil, cobrindo reprodutoras de diversos haras brasileiros, aproveitando a temporada sul-americana de coberturas. O excepcional alazão já retornou aos Estados Unidos.
Sem dúvida alguma, Siphon herdou a classe de seu pai, Itajara, um dos fenômenos da criação nacional, que desapareceu precocemente. Romarin, outro filho de Itajara que brilhou nas pistas, também conseguiu herdar a velocidade e resistência do pai campeão. Romarin, filho da égua Salluca, é reprodutor no Brasil, já tendo produzido corredores de boa categoria.
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