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16 de mai. de 2013

Sandpit - Recordista brasileiro em premios além da fronteira

Sandpit, alazão forte, equilibrado, de impressionante presença, despertava a atenção de qualquer um, seja no padoque, seja na pista. Nascido e criado no Haras São José da Serra, é filho do irlandês Baynoun numa mãe Green Dancer. Seus quatro bisavós - Sheshoon, Busted, Nijinsky e Aureole - foram excepcionais corredores na distância clássica dos 2.400 metros e dois venceram o Derby de Epsom. Sandpit não ficou atrás: em 1992, aos 3 anos de idade, venceu o Derby carioca (GP Cruzeiro do Sul, na Gávea) e foi segundo no paulista (Cidade Jardim).
No Brasil, Sandpit apresentou-se 12 vezes, dos 2 aos 4 anos de idade, para vencer cinco provas do calendário clássico entre a Gávea e Cidade Jardim (sendo quatro delas de Grupo I). Venceu o Grande Criteirum, GP Linneo de Paula Machado, dando uma prova concreta de sua categoria. Na época, era treinado por Marcos Carvalho. Depois, passou aos cuidados de João Luís Maciel, já falecido, responsável por campeões do porte de Much Better e Falcon Jet, entre outros.Nos EUA, era conhecido como “Brad Pitt das pistas‘
Mas foi no exterior que Sandpit se impôs como um dos melhores cavalos de corrida nascidos no país nos últimos 50 anos - o recordista nacional de somas ganhas além-fronteira, com US$ 3,84 milhões em prêmios conquistados. Por isso, merece concorrer à eleição do melhor cavalo da história do turfe brasileiro.

Dotado de uma saúde de ferro, correu 28 vezes no exterior enfrentando a elite de seu tempo, entre Argentina, EUA, Dubai e Japão. Genuíno e consistente, para ele pouco importava a pista ou o hipódromo onde era apresentado. Ao final de seis temporadas ininterruptas (entre os 2 e os 8 anos de idade), retirou-se inteiramente são e hoje é reprodutor nos Estados Unidos.Quase sempre montado pelo jóquei Corey Nakatani, seu impressionante cartel reúne vitórias no Oak Tree Invitational, San Luis Rey Stakes, The Caesar’s International Handicap, Caesar’s Palace Turf Championship e Hollywood Turf Handicap, todas elas provas de Grupo I na América. Foi ainda segundo no Santa Anita Handicap (areia) e no Arlington Million (duas vezes), também páreos de Grupo I. Embora tivesse uma nítida predileção pela pista de grama e as distâncias entre os 1.900 e os 2.400 metros, suas atuações na areia foram igualmente brilhantes (terceiro na Dubai World Cup e na Hollywood Gold Cup).

Sandpit, nascido e criado nos campos do Paraná, é sem a menor dúvida um dos orgulhos da criação brasileira em todas as épocas. No Brasil, foi dirigido por jóqueis como Jorge Ricardo e Édson Ferreira e teve como treinadores Marcos Carvalho e João Luís Maciel. A imprensa americana o idolatrava e sempre que corria era chamado de “Brad Pitt das pistas de corrida da América”.

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