Sua última atuação no país deu-se no GP Mariano Procópio. Nos EUA, embora tenha iniciado com B. Baffert, teve sucesso com o chileno Eduardo Inda. Filha de Roi Normand, reprodutor importado por Fragoso Pires, correu 11 vezes na primeira campanha entre a Gávea e Cidade Jardim. Ganhou cinco provas da programação clássica e colocou-se em outras seis. Desde cedo mostrou que corria muito.
Entre suas vitórias mais importantes, o GP Diana, em Cidade Jardim, Riboletta venceu praticamente de ponta a ponta a prova que tradicionalmente consagra a melhor potranca de 3 anos de sua geração. Toda sua campanha brasileira foi orientada pelo treinador Luiz Sérgio Vianna.
A esta altura, já chamara a atenção dos compradores internacionais e as propostas começaram a chover. Mais dia, menos dia, ela iria deixar o turfe brasileiro. Era inevitável.Mudança de treinador foi fundamental para o sucesso
O treinador Bob Baffert convenceu Aaron Jones, um dos maiores proprietários do turfe americano, a pagar o preço e ficar com ela. Nos Estados Unidos, cresceu, amadureceu, tornou-se adulta. Quando mudou de treinador, de Baffert para o chileno Eduardo Inda, revelou-se um fenômeno: o primeiro animal da criação brasileira a receber, no ano de 2000, o “Eclipse Award” de melhor égua de idade da América. Com um detalhe: na pista de areia, onde atua a elite do puro-sangue inglês de corrida daquele país. Algo, sem dúvida, inédito para o Brasil.
Mas sua fama não parou aí: atravessou fronteiras e, nesse mesmo ano, foi eleita, na Europa como a “melhor égua de idade do mundo”.
A lista de vitórias no exterior passa pelos hipódromos de Santa Anita, Del Mar, Hollywood Park (Califórnia) e Belmont (Nova York). Impressionou principalmente pela forma como as obteve, largando na frente e chegando correndo, sua marca registrada. Foram cinco vitórias, todas em provas de Grupo I, as de maior peso e categoria do turfe internacional, as únicas que podem ser realmente chamadas de clássicas.
A melhor e mais decisiva vitória, porém, aquela que desfez qualquer dúvida acerca de seu excepcional talento, ocorreu no Beldame Stakes (Grupo I), 1.800 metros, areia, disputado no Hipódromo de Belmont Park. Praticamente trucidou a ganhadora do mesmo “Eclipse Award” de 1999, a grande campeã americana Beautiful Pleasure.
E foi com este impressionante cartel nas pistas que Riboletta, égua castanha, excepcionalmente forte, de aprumos perfeitos e expressiva cabeça, seguiu para a reprodução nos Estados Unidos, onde hoje se encontra
Seus feitos nos EUA, ajudaram a valorizar à criação brasileira no turfe mundial. Em campanha nas pistas, mostrou ser portadora de recursos ilimitados, já que enfrentou as melhores éguas em atividade no mundo, em sua época. Deixou seu nome registrado na história do P. S. I. O pedigree de Riboletta pertence ao famoso ramo Phalaris (via paterna) do qual descendem 70% dos ganhadores de prova de Grupo do mundo. O Brasil, tem estrutura para gerar grandes corredores, basta apenas um apoio maior, para isso acontecer com maior frequência.
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